À conversa com Miguel Oliveira

Miguel Oliveira, capitão do plantel sénior do Oliveira do Bairro SC é o segundo convidado da rubrica "À conversa com ..." onde nos fala um pouco do seu "nascimento" no futebol, percurso profissional e perspetivas futuras no clube.

Desde dos 8 anos com a bola nos pés, o que significa isto do futebol para ti e como começou na tua vida?

Miguel Oliveira: É menos um bocadinho desde dos 6, basicamente os meus amigos andavam no futebol e eu acabei por entrar também. Já andavámos todos juntos na escola e acabamos por andar juntos também no futebol. Sempre toda a gente me apoiou, o meu pai sempre me apoiou em tudo, desde pequenino até agora e continua a apoiar, por isso nunca tive entraves.

Como foi a tua carreira até aqui? Quais os clubes por onde passaste?

M.O: Começei no Bustos, jogavamos entre amigos ano após ano até que um dia acabou por fechar, estive lá até esse dia. Quando fechou, foi para o Água-Boas com um treinador que estava também no Bustos e depois de me fazerem uma proposta, como não tinha mais nada fui também. Foi lá que fiz os meus "Juniores" e o meu primeiro ano de Séniores. Depois do meu primeiro ano de Séniores, o presidente do OBSC na altura foi-me buscar e cá estou até hoje.

Como se deu a tua vinda para o OBSC na época 2015/2016?

M.O: A competitividade é outra neste clube. Nos outros clubes eram outras divisões, uma realidade diferente, nada a ver. Aqui é mais parecido a um campeonato profissional.

Hoje és capitão de equipa de um clube com mais história no distrito de Aveiro (faz em Março de 2022, 100 anos), o que significa para ti?

M.O: Era um mundo novo para mim, eram todos mais velhos no balneário, eu era o único novinho que andava aí. Mais cedo ou mais tarde isto ia acabar por acontecer nem que fosse por ser o mais velho no clube. Mas acho que ia chegar a esse destaque. Apesar de ser o capitão, o peso da responsabilidade está em todos, toda a gente respeita toda a gente e cada um sabe aquilo que tem que fazer. Não é por ser capitão que isso vai mudar.

Qual o melhor momento vivido por ti no clube?

M.O: Não sei, há muitos. Talvez os dois jogos em Espinho, um onde empatamos e outro que perdemos, esses foram bons momentos que vivemos. Vivemos todos em conjunto a emoção, bons colegas, boa equipa mas nesses jogos o público também ajudou muito.

Nestes últimos dois anos os jogos não tiveram público, como é retomar? A equipa "sente" o apoio e a força do público quando está em campo?

M.O: Claro que sentimos o público, toda a equipa sente falta dos adeptos, do carinho, de poder receber nem que sejam aqueles "berros maus" durante o jogo. Cumprimentar os adeptos no fim do jogo é sempre um momento importante para nós. Faz sempre muita falta. Clube sem adeptos não é clube. O espírito vivido aquando dos jogos sem público é completamente diferente dos com público. Nem é comparável. O apoio que sentimos esta época jogo após jogo entusiasma-nos.

Estás no OBSC há já vários anos. Passaste por vários momentos da vida do clube, como perspetivas o futuro no seguimento do trabalho que tem vindo a ser feito por esta direção.

M.O: O futuro do clube tem tudo para correr bem, para crescer, o projeto desta direção é muito bom e realista, acho que devem mesmo continuar. Neste momento não nos falta nada, uma coisa de cada vez, conseguindo aos poucos progressos. As coisas estão a andar bem, não vale a pena pedir mais nada a curto prazo.
 

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